Análise do Destiny 2: Beyond Light (PC) — mais um excelente capítulo para o título e para a franquia

Dois anos após o lançamento da melhor e maior expansão que o Destiny 2 já recebeu até hoje, a Destiny 2: Forsaken, e depois de um ano da chegada do Destiny 2: Shadowkeep e de quatro grandes temporadas, que muito contribuíram para a progressão na narrativa do título e da adição de muito conteúdo, chega agora o Destiny 2: Beyond Light, que promete ser uma das melhores expansões já introduzidas no Destiny 2 e que muitos jogadores esperam muito ansiosamente.

A nova DLC do Destiny 2 foi desenvolvida mais uma vez pela Bungie e, pela segunda vez, foi o próprio estúdio a publicar a DLC, pelo facto de este se ter separado da Activision em 2019 e ter comprado os diretos do Destiny 2 por mais de 80 milhões de dólares. Agora, a Bungie tenta com esta grande DLC recomeçar do zero parte do legado do Destiny 2 e do universo de Destiny que perdeu ou que foi afetado com os planos e a má gerência da Activision, que a Bungie descreve como má para a franquia desde o início.

Nesta análise irá ser avaliada a versão de PC da DLC, que pode ser adquirida na loja online Steam, onde iremos classificar entre 0 e 10 valores vários aspetos importantes a considerar da mesma, sendo estes a narrativa, as personagens, a jogabilidade, a Stasis, a ambientação e a qualidade gráfica, dando no final o veredito, que tem por base os aspetos já referidos.

Narrativa — cativante, emocionante e responde a muitas perguntas

Para a narrativa da nova expansão Destiny 2: Beyond Light, a Bungie escolheu finalmente introduzir a todos os jogadores e fãs do título o retorno da Darkness, algo que tem sido muito aguardado desde que o seu possível retorno foi introduzido com a chegada do Destiny 2: Shadowkeep.

Toda a narrativa do Destiny 2: Beyond Light vai centrar-se no retorno da Darkness e as consequências disso, irá também ter um grande foco nos Fallen, uma espécie alienígena prsente no título, e no seu passado e ainda, esta vai ainda explorar o passado de Clovis Bray, o criador da tecnologia Exo, e todo o seu legado, sendo todos estes focos da narrativa muito interligados. Esta irá desenrolar-se numa das novas localizações do título, Europa, uma pequena lua gelada de Júpiter, e ainda na Cosmodrome, uma localização terrestre já muito conhecida pelos veteranos do Destiny 1.

A narrativa começa com o retorno da Darkness ao nosso sistema solar, onde esta destrói inúmeros planetas, sendo estes Titan, Mercury, Mars e IO. Após isto, a própria Darkness chama o Guardião de cada jogador para este ir a Europa para receber um presente, presente este que é a Stasis, a nova Subclass da Darkness, muito aguardada por todos desde o Destiny 1.

Ao mesmo tempo que isto acontece, Variks, uma personagem já muito conhecida pelos veteranos do Destiny 1, faz um pedido de ajuda para todos os que se encontram em Europa, por estar a ser perseguido pelos da sua espécie, devido ao facto de ter roubado algo muito valioso, algo que pode ajudar a controlar a Stasis, para Eramis, que pretende controlar a Stasis, juntamente com os seus velhos amigos, para se vingar do Traveller, por este ter abandonado a sua espécie quando a Darkness chegou ao seu planeta para tentar destruir o Traveller.

O Guardião de cada jogador e o seu Ghost também estão, ao mesmo tempo que Variks e Eramis, na Europa a pedido da própria Darkness para receber a Stasis e usá-la, como já referi anteriormente. Antes de isto acontecer, o Guardião e o Ghost recebem o pedido de ajuda de Variks, tendo de o salvar e, após isso, terão de trabalhar com ele e com outras personagens para travar a Eramis e o seu exercício de Fallens de obterem a sua desejada vingança.

Para controlar a Stasis, os Guardiões terão a ajuda de uma velha conhecida, a Exo Stranger, que irá acompanhar os jogadores ao longo da sua jornada, de maneira a ajudá-los a travar Eramis pelo uso da Stasis e, esta irá também permitir aos Guardiões melhorarem a nova habilidade. Ao mesmo  tempo, será através da Exo Stranger que o legado do famoso Clovis Bray será aprofundado e explorado pelos jogadores, de maneira a que todos descobrem o negro passado e as verdadeiras intenções de Clovis Bray.

De maneira a não dar grandes spoilers, não iremos falar mais daquilo que a narrativa de Destiny 2: Beyond Light irá introduzir ou mostrar, para além do já referido acima. Desta forma, resta-me acrescentar que esta narrativa é uma das melhores já introduzidas no Destiny 2 e na própria franquia e, a maneira como a história se constrói aos poucos e responde a grandes perguntas existentes desde o Destiny 1 é simplesmente sensacional e incrível, fazendo com que todos os verdadeiros fãs de Destiny, como eu, fiquem simplesmente colados à narrativa e queiram saber e descobrir ainda mais.

Para concluir, atribuo desta forma 10/10 valores à narrativa do Destiny 2: Beyond Light, por todas as razões e motivos acima referidos, sendo esta narrativa uma muito cativante, emocionante e que esta responde a muitas perguntas acerca do universo do Destiny, perguntas que eu e muitos outros jogadores temos desde o velho e adorado Destiny 1.

Personagens — duas grandes personagens regressam

Como já referi acima, a narrativa do novo Destiny 2: Beyond Light introduz imensas personagens novas e, ao mesmo tempo, traz ainda duas personagens já muito conhecidas pelos fãs da franquia, neste caso, pelos veteranos do Destiny 1. É verdade, o Variks e a Exo Stranger estão de volta e são duas personagens de extrema importância no Destiny 2: Beyond Light, não só na sua narrativa, mas também após os jogadores concluírem a mesma e, quem sabe, também no futuro.

Começando pelo Variks, este é um Fallen que, no Destiny 1, era uma personagem muito presente no Rift e era ainda o responsável por guiar os jogadores na Prison of Elders, também no Destiny 1. O Variks não passa de mais um Fallen que, tal como os da sua espécie, fugiu do seu planeta natal após a sua queda e procurou uma vida melhor mas, ao contrário de outros como a Eramis, este nunca procurou vingar-se do Traveller por este ter abandonado a sua espécie. O Variks foi também um dos responsáveis pelo início do motim na Prison of Elders na expansão Destiny 2: Forsaken, o que ressoltou na morte do nosso adorado Cayde-6 e, após isto, este refugiou-se na Europa para começar do zero, arrependido pela morte de Cayde.

Já que referi a Eramis no texto acima, vou agora introduzi-la. A Eramis é, tal como Variks, mais um Fallen que Fallen, tal como os da sua espécie, fugiu do seu planeta natal após a sua queda e, ao contrário de Variks e outros, procurou sim vingar-se do Traveller pelo facto de este ter deixado a sua espécie para morrer nas mãos da Darkness. Após esses eventos, Eramis conheceu os seus barões e o Varkis na Prison of Elders e, graças a ele, conseguiu fugir e foi para a Europa para obter a Stasis e conseguir a sua desejada vingança contra o Traveller, juntamente com os da sua espécie.

Eramis não é a única que busca vingança. Juntamente com ela estão os seus barões que esta conheceu quando esteve presa na Prison of Elders e, planeou a sua fuga e vingança juntamente com eles. Estes são os Atraks, Kridis, Phylaks, Praksis e, juntamente com Eramis, vão tentar de tudo para executar o seu plano e parar todos os que se atravessem no seu caminho.

Vamos agora voltar a falar de uma personagem do Destiny 1 que foi introduzida na narrativa principal de Destiny 1 e que, apesar disso, nunca se soube quem era ou quais eram as suas intenções e, depois da conclusão dessa narrativa, esta desapareceu e nunca mais foi vista ou mencionada, até ao Destiny 2: Beyond Light. A Exo Stranger é uma Guardiã de um universo paralelo ao nosso onde, a Darkness vence e tudo o que conhecemos hoje é destruído e, de maneira a evitar que a história se repita, vem para o nosso universo e acompanha o nosso percurso para nos ajudar a compreender e usar a Stasis e ainda garantir que o Guardião de cada jogador derrota a Drakness, custe o que custar. Para além disto, o seu verdadeiro nome é Elsie Bray e esta é irmã da Ana Bray e, tal como esta, é neta do Clovis Bray.

Ao lado direito da Exo Stranger vemos Eris Morn, personagem que foi introduzida na franquia na expansão Destiny: The Dark Bellow, a primeira expansão da franquia, e desde então esteve sempre muito presente no Destiny 1. Eris apareceu no Destiny 2 através da expansão Destiny 2: Shadowkeep para ajudar os Guardiões a compreender a Darkness. Eris Morn é uma Hunter reformada que, ao contrário da sua Fireteam, conseguiu sobreviver ao massacre de Crota, filho do Oryx, o Taken King.

Ao lado esquerdo da Exo Stranger temos o famoso Driffter, que foi introduzido na franquia através da expansão Destiny 2: Forsaken. O Driffter não passa de um portador da Light do Traveller que, ao contrário dos Guardiões, não é um deles e é muito desonesto. Para além disso, ele é o apresentador e júri do Gambit e, tal como a Eris Morn e a Exo Starnger, está na Europa para compreender a Drakness e o seu poder, a Stasis.

O Hunter abaixo é o Shaw Han e, é a primeira vez que este aparece na franquia. Quatro anos após os eventos da expansão Destiny: Rise of Iron, este e a sua Fireteam, constituido por Maeve eCas, foi destacada para patrulhar a Cosmodrome mas, devido a um ataque surpresa dos Hive, esta foi morta, restando apenas ele. A sua função é introduzir o Destiny 2 aos novos jogadores que chegam ao título, ajudando-os inicialmente para estes perceberem a dinâmica do título.

Com a chegada do Destiny 2: Beyond Light, tivemos dois grandes retornos de duas fantásticas personagens e tivemos ainda algumas novas mas, também tivemos a perda de algumas personagens devido à remoção de conteúdo do jogo, o que acaba por prejudicar a análise da expansão e, para além disto, as duas personagens do Destiny 1 que regressaram estiveram muito tempo desaparecidas e, isso é também um aspeto negativo pois irá deixar muitos jogadores um pouco confusos.

Para concluir, vemos imensas personagens durante a narrativa do Destiny 2: Beyond Light, novas e já conhecidas, e, ao mesmo tempo perdemos algumas personagens um pouco fundamentais para o Destiny 2 e, desse modo, atribuo 7/10 valores às personagens do novo Destiny 2: Beyond Light, apesar de do regresso de duas grandes personagens.

Jogabilidade — a mesma de sempre, agora com novas adições

Vamos agora falar da jogabilidade do Destiny 2: Beyond Light. Em relação a esta não haverá muito para dizer pois, numa descrição geral, esta pouco ou nada mudou mas, mesmo assim, vamos analisa-la e ver de que maneira esta torna o Destiny 2 e a sua nova expansão Destiny 2: Beyond Light incríveis e fantásticos.

De um modo, todas as mecânicas e animações como andar, correr, saltar, usar o Ghost, usar armas e ainda usar os poderes especiais da luz mantên-se iguais. Pessoalmente, não notei quaisquer diferenças na jogabilidade geral do Destiny 2 com a chegada do Destiny 2: Beyond Light mas, acredito que a jogabilidade de algumas e ainda toda a jogabilidade geral tenha sido um pouco melhorada e trabalhada, de maneira a ser mais suave e realista mas, isso é algo que muito dificilmente se irá notar.

Contudo, foram adicionadas novas armaduras e armas ao título com a chegada do Destiny 2: Beyond Light e, como é óbvio, a Bungie teve de introduzir novas mecânicas para estas novas armas e armaduras e, de facto, todas estas estão incríveis e ao estilo do Destiny 2. Apesar disto, deparei-me com um bug um pouco bizarro em que, quando tentava usar a melee para esmurrar inimigos, a minha personagem fazia a animação mas dava o soco no ar. Tirando isto, não me deparei ou não notei quaisquer outros bugs ou falhas.

Com a chegada de um novo poder, o poder da Darkness conhecido como Stasis, a Bungie teve também de criar e adicionar ao Destiny 2 novas mecânicas pois este super funciona de maneira diferente dos outros. Tal como referi para as armas e armaduras, as mecânicas e jogabilidade da Stasis são bastante impressionantes e mostram o grande esforço e trabalho da Bungie no Destiny 2: Beyond Light.

Para terminar, gostaria então de atribuir à jogabilidade do Destiny 2: Beyond Light 7/10 valores porque, apesar da adição de novas mecânicas devido à Stasis e a novas armas e armaduras, de um modo geral, não há uma grande evolução na jogabilidade do Destiny 2, apesar da chegada de novo conteúdo e, tanto eu como outros jogadores consideramos que devia haver uma maior adição de mecânicas na jogabilidade do que normalmente há mas, apesar disto, esta continua fantástica, sendo a mesma de sempre, agora com novas adições.

Stasis — uma nova Subclass bastante poderosa

Depois de anos e anos à espera da tão aguardada e famosa Subclass da Darkness, o Destiny 2: Beyond Light traz por fim esse tão aguardado poder que se chama Stasis e, tal como Europa, é também bastante frio. Como a Stasis é um ponto bastante forte do Destiny 2: Beyond Light, vamos também analisá-la nesta análise e ver os seus pontos fortes e fracos e, posso já dizer que de fraca, este poder pouco ou nada tem.

A Stasis, tal como a narrativa do Destiny 2: Beyond Light refere, é um presente que a Darkness entrega aos Guardiões para estes usarem, de maneira a preparar algo que só iremos saber e testemunhar no futuro. Para além dos Guardiões, Fallens como a Eramis e os seus amigos também possuem a Stasis e têm como objetivo usá-la para se vingarem do Traveller. Por isto, a Stasis é bastante importante para a narrativa do Destiny 2: Beyond Light e também para a sua jogabilidade, dando agora aos jogadores mais opções, assim como aos seus inimigos.

A Exo Stranger será a personagem que irá ajudar os Guardiões a controlarem a Stasis e a usarem-na para o bem. Será através desta que os jogadores poderão melhorar a sua nova Subclass, através de fragmentos que poderão adquirir da Exo Stranger através de quests. Desta forma, cada jogador poderá usar e personalizar a sua nova Subclass da maneira que quiserem, podendo assim ter uma maior liberdade no que toca ás Subclasses do Destiny 2. Ao mesmo tempo, ter de evoluir esta Subclass através de quests da Exo Starnger acaba por ser um pouco chato e cansativo mas, apesar disto, a nova Subclass não deixa de ser incrível.

Esta nova Subclass é bastante poderosa e os jogadores poderão usá-la para ultrapassar inúmeros obstáculos, assim como congelar, prender e matar inúmeros inimigos e, esta pode também ser usada como escudo pois, como é gelo, os jogadores podem formar inúmeras formas com a Stasis, de maneira a terem uma maior vantagem sobre os seus inimigos, algo bastante bom e vantajoso para os jogadores.

Esta nova Subclass pode também ser utilizada no modo PvP do Destiny 2, o Crucible, e, esta tornará toda a dinâmica deste modo totalmente diferente, devido a todas as novas habilidades e poderes que os jogadores têm à sua disposição. Apesar de isto parecer muito bom, não o é, especialmente quando estam presentes numa partida de Crucible jogadores que não possuem a nova Subclass. A Stasis criou uma enorme desvantagem no Crucible pois, quem não a possui, irá estar sempre a ser congelado e facilmente morto.

Para além disto, quando usados os Supers no Crucible, há uma enorme diferença entre os Supers dos Hunters, Titans e Warlocks, o que faz com que alguns os Supers de algumas classes contra outras acabem também por fazer da batalha entre Supers bastante desequilibrada, mesmo qua ambos os Supers sejam da Stasis. Deste modo, a Stasis é uma Subclass demasiado poderosa e, ao mesmo tempo, muito desequilibrada.

Para concluir a análise da Stasis, gostaria então de lhe atribuir uma pontuação de 7/10 valores porque, apesar de ser uma Subclass incrivel e fantástica, ao mesmo tempo é difícil de evoluir e é demasiado poderosa e desequilibrada no Crucible, o que faz com que a experiência de jogo venha a ser prejudicada. Mesmo assim, a Stasis não deixa de ser fantástica e uma nova Subclass bastante poderosa.

Ambientação — verdadeiramente impressionante

Outro aspeto bastante importante em qualquer jogo mas, em especial, nas expansões do Destiny 1 e Destiny 2 é a ambientação, pois esta é sempre um ponto muito forte dos mesmos e o novo Destiny 2: Beyond Light não foge à regra. Como já referi anteriormente, esta novo expansão passa-se na lua gelada Europa e também na Cosmodrome e, digo já que o mapa de ambas não é nada pequeno, pelo que a ambientação tem de ser formidável, como sempre.

Falando primeiro acerca da Europa, esta foi, segundo toda a história do universo de Destiny, muito bem feita e retratada, algo que revela o grande esforço por parte da Bungie mais uma vez. A Europa é a maior localização já adicionada ao Destiny 2 e, comprada com todas as localizações do Destiny 1, é a maior localização já introduzida na franquia. Esta é composta por várias regiões como cidades cheias de grandes edifícios todos congelados, bases militares e de outros tipos e ainda bastantes construções e edificações do Clovis Bray que têm milhares de quilómetros, o que permite aos jogadores perderem imensas horas a explorarem todos os segredos da Europa.

Tudo o que os jogadores encontrem em Europa faz parte do período da Golden Age que, para quem não sabe, foi quando o Traveller chegou à Terra, permitindo à raça humana explorar e colonizar todo o sistema solar. Para além disto, existe ainda em Europa uma região cheia de construções dos Vex e uma estação espacial do Clovis Bray, que só pode ser acedida a partir da nova Raid do Destiny 2: Beyond Light.

Tudo isto faz da Europa a melhor e maior localização já adicionada ao Destiny 2, sendo que até agora, tenho pessoalmente adorado explorar cada canto da mesma e, apesar de já ter começado a jogar a expansão desde que esta saiu, ainda nem metade devo ter explorado, algo bastante impressionante pois, é a primeira vez que a Bungie faz uma localização assim tão grande.

Outra nova localização que está presente no Destiny 2: Beyond Light é a Cosmodrome, já muito conhecida e adorada pelos veteranos de Destiny 1, como eu. Esta terá como função dar uma melhor introdução e um melhor começo aos novos jogadores que chegarem ao Destiny 2, começando o jogo como os jogadores de Destiny 1.

Em relação ao seu aspeto visual, cenários e ambientação, esta não mudou muito. Apesar de terem passado uns bons anos desde que um guardião pisou a Cosmodrome, esta não mudou muito, tendo apenas ganho mais vegetação e algumas árvores mas, tirando isso, não está muito diferente da Cosmodrome do Destiny 1.

Uma novidade do novo Destiny 2: Beyond Light foi a chegada de alterações climáticas, como o surgimento de grandes tempestades de neve em Europa, algo que torna toda a ambientação do local e do próprio Destiny 2 simplesmente fantástica e muito bem trabalhada, assim como realista.

Um outro aspeto da ambientação muito bem feito pela Bungie foi o comportamento de elementos naturais como o fogo, a neve e a água, que fazem parecer o novo Destiny 2: Beyond Light muito, mas mesmo muito, realista neste aspeto. Todo o conjunto de mecânicas que fazem com que estes elementos sejam como são é de facto bastante impressionante, o que irá fazer muitos ficar algum tempo a apreciar as bonitas paisagens do título.

O único aspeto negativo que posso comentar nesta ambientação é a perda de todas as localizações e cenários que foram retirados do Destiny 2, o que faz com que o título sofra uma grande perda no que toca a ambientação do Destiny 2 e, na minha opinião, esta perda é muito má para o título, devido à perda de localizações, ambientação e também de conteúdo, algo que muitos jogadores não gostaram.

Para concluir, tenho apenas a dizer que a Bungie, mais uma vez, impressionou-me bastante com toda a ambientação que oferece no novo Destiny 2: Beyond Light e, tenho ainda a dizer que é uma das mais bonitas que já vi num videojogo. Apesar disto, devido à perda de imensos cenários e, com eles, imensas incríveis e fantásticas ambientações, sou obrigado a atribuir à mesma 8/10 valores e, apesar disto, esta não deixa de ser verdadeiramente impressionante.

Qualidade gráfica — o que se pretendia para o final da geração

Antes de passarmos para o veredito, falta ainda falar acerca da qualidade gráfica da nova expansão Destiny 2: Beyond Light. Desde 2019 que deixei de jogar Destiny 2 na PlayStation 4 e passei a joga-lo no PC e, até agora, não vi ou notei quaisquer problemas no que toca aos gráficos deste incrível título e, com esta expansão, isso não foi diferente. Notei que esta expansão é mais pesada e que, quando jogada num PC, irá exigir mais deste.

Em relação a esta nova expansão, tenho a dizer que, para o meu PC, onde o jogo foi jogado, a qualidade gráfica foi exatamente aquilo que já estava à espera. Falando assim, até parece que estou a criticar a qualidade gráfica mas, apesar disto, tenho a dizer que esta está simplesmente incrível e é uma das melhores que já vi num jogo de PC, tendo por isso de dar os meus parabéns à Bungie.

Juntamente com a magnífica e impressionante ambientação que já vimos mais acima, a qualidade gráfica fica ainda mais bonita e extraordinária. Todos os cenários e elementos do mesmo não apresentaram quaisquer faltas de renderização durante a minha gameplay, tenha esta tido muitos ou poucos elementos no meu campo de visão, o que também revela que o novo Destiny 2: Beyond Light está muito bem otimizado para o PC.

Relativamente à qualidade gráfica nas cutscenes da expansão, posso dizer que esta manteve-se exatamente igual à já referida nos parágrafos acima. Não vi quaisquer elementos por renderizar como já estava à espera e, isso é algo bastante positivo para o novo Destiny 2: Beyond Light.

O único aspeto negativo que tenho apenas a acrescentar é que em certos momentos de gameplay deparei-me com inúmeras quedas de fps, o que revela que esta nova expansão é mais pesada do que o Destiny 2: Shadowkeep mas, tirando isto, não me deparei com quaisquer outros problemas.

Para concluir, gostaria apenas de acrescentar que, apesar do pequeno problema que notei na versão de PC do título, de um modo geral gostei bastante da qualidade gráfica do novo Destiny 2: Beyond Light e, juntamente com a fantástica ambientação do mesmo, esta ficou ainda melhor, atribuindo-lhe por isso 9/10 valores, sendo esta por isso o que se pretendia para o final da geração.

Veredito — mais um excelente capítulo para o título e para a franquia

Desde miúdo que sou um grande fã de Destiny, provavelmente por ter jogado Destiny 1 e o Destiny 2 na PlayStation 3, na PlayStation 4 e também no computador, e, posso dizer-vos que depois de tantos anos, esta maravilhosa franquia não me desiludiu nem dececionou nem um bocadinho.

Esta nova expansão fez-me descobrir muitos segredos de toda a história e de todo o universo de Destiny e respondeu a imensas perguntas que eu e muitos outros jogadores tinham há muito tempo e, para além disto, adorei cada momento desta maravilhosa, bonita, brutal e épica expansão, desde a excelente narrativa ás incríveis personagens, desde a clássica jogabilidade até ao mais pequeno detalhe dos maravilhosos cenários da Europa que nos acompanham durante toda a nova aventura.

Antes de dar a minha pontuação final, quero agradecer à Best Vision pela oportunidade de puder jogar este jogo e, ao mesmo tempo, gostaria de dar os meus parabéns ás Bungie por esta que foi uma das melhores expansões que o fantástico Destiny 2 já recebeu até hoje e esta foi também uma das melhores expansões de Destiny que eu já tive a oportunidade de jogar.

Alguns podem dizer que exagerei nas várias pontuações que atribuí a cada tópico desta análise mas, todas elas foram dadas com base na minha experiência de jogo e com base na minha grande adoração pela franquia de Destiny e, apesar disto, tentei analisar esta expansão como sendo um fã e, ao mesmo tempo, alguém que não conhece esta que é uma grande franquia de todos os tempos.

Para terminar, decidi então atribuir 8/10 valores a esta magnífica expansão que, apesar de ser fantástica, também tem alguns aspetos negativos que me desiludiram um pouco mas, para quem ainda não a adquiriu, digo já que vale a pena compra-la na mesma, porque é de facto uma das melhores expansões que o Destiny 2 já recebeu e uma das melhores expansões da franquia, não a melhor porque essa será a sempre a adorada Destiny: The Taken King, dizendo mesmo que esta é mais um excelente capítulo para o título e para a franquia.

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