Análise de Assassin’s Creed Valhalla (PS4) — um título digno da série Assassin’s Creed

Depois de dois longos anos à espera de um novo Assassin’s Creed e da grande perda de jogadores e fãs de uma das maiores franquias de todos os tempos devido ao fiasco do Assassin’s Creed Odyssey, a Ubisoft volta a trazer ao público mais um jogo desta adorada franquia, sendo este o novo Assassin’s Creed Valhalla, que chega ás lojas no dia 12 de novembro para as PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, Google Stadia e para o Microsoft Windows PC.

O novo Assassin’s Creed Valhalla foi desenvolvido pela Ubisoft Montreal, o maior estúdio da Ubisoft e o responsável pelo desenvolvimento e produção de toda a franquia Assassin’s Creed, e este traz agora aquele que será, segundo o estúdio, um dos maiores e melhores jogos da franquia já feitos até hoje, melhorando significativamente os aspetos mais criticados em Assassin’s Creed Odyssey, algo muito pedido e desejado por toda a comunidade.

Nesta análise irá ser avaliada a versão PlayStation 4 do título, que foi jogada numa PlayStation 4 Standard, onde iremos classificar entre 0 e 10 valores vários aspetos importantes a considerar do título, sendo estes a narrativa, as personagens, a jogabilidade, o combate, a ambientação e a qualidade gráfica, dando no final o veredito, que tem por base os aspetos já referidos. Em relação ás personagens, não iremos falar de nenhuma que seja relevante na narrativa, de maneira a não dar quaisquer spoilers, iremos apenas avaliar o comportamento dos NPCs, o aspeto e a interação entre jogador e NPC.

Narrativa — histórica e mitológica

Para a narrativa deste novo Assassin’s Creed, a Ubisoft Montreal escolheu a época dos Vikings, ou seja, o período histórico entre o final do século VIII e o fim do XI. Os Vikings eram conhecidos por serem grandes exploradores, excelentes e ferozes guerreiros, comerciantes e piratas nórdicos, que invadiram e colonizaram grandes áreas da Europa, como Inglaterra, e das ilhas do Atlântico Norte, local onde a narrativa começa.

A narrativa, como já referi acima, começa nas ilhas do Atlântico Norte, onde os jogadores irão assumir o papel de Eivor, que tanto podem ser um homem como uma mulher, um(a) jovem viking cujos pais morreram quando este(a) era ainda uma criança. Após muitos anos, 17 invernos para ser mais claro, os jogadores irão acompanhar toda a jornada de Eivor, desde a sua conquista das ilhas do Atlântico Norte até à Inglaterra, juntamente com o seu irmão e muitos mais amigos, e a sua jornada para se tornar um Assassino e, por consequência, fazer parte da ordem dos Assassinos.

À medida que os jogadores vão progredindo na narrativa, estes vão passar das ilhas do Atlântico Norte para a famosa e grande Inglaterra, o que irá elevar a narrativa para outro nível e dar muitas mais opções e escolhas aos jogadores. Esta vai ficando cada vez mais complexa e verdadeiramente intrigante, levando os jogadores a não conseguirem para de a verem até a concluírem.

A história de Eivor vai também ter muitas reviravoltas, algo que torna toda esta narrativa ainda mais apaixonante e difícil de não acompanhar e, durante esta, os jogadores acabaram por ver Eivor tomar decisões difíceis, decisões essas que não só irão emocionar muitos dos espectadores, bem como faze-los sentir parte de toda esta abrangente narrativa.

O Assassin’s Creed Valhalla tem por base não só a época histórica dos Vikings, toda esta muito bem retratada e representada, mas também a mitologia nórdica, que é também muito bem representada e que tem uma grande importância na narrativa. Durante esta, deuses como Odin, Freya e outros irão acompanhar de perto a toda a jornada de Eivor, indo ajudando-o à medida que a narrativa prossegue.

Outro grande aspeto importante da narrativa é a presença da ordem dos Assassinos, algo que já não víamos à muito tempo. Durante esta, iremos ver de que forma Eivor irá fazer parte desta antiga ordem e, de que maneira as ordens dos Assassinos e dos Templários estão representadas no título e de que maneira essa representação irá influenciar toda a narrativa.

Outra grande novidade da narrativa é que os jogadores já não são obrigados a terem de fazer um elevado número de missões secundárias, como acontecia no Assassin’s Creed Odyssey, podendo agora fazer toda a campanha do título sem quaisquer interrupções, algo muito pedido por toda a comunidade e, ao que parece, a Ubisoft ouviu-a e fez esta melhoria significativa e que todos vão adorar.

Para concluir, toda a grande e incrível narrativa do novo Assassin’s Creed Valhalla é de facto magnífica e bastante impressionante, tendo uma grande presença de uma grande época histórica e da sua mitologia, a época dos Vikings e a mitologia nórdica, estando ambas muito bem representadas e presentes em toda a narrativa. O retorno das ordens dos Assassinos e dos Templários é também algo muito importante para a mesma, fazendo esta narrativa bastante complexa e, colocando no tempo cronológico da franquia Assassin’s Creed. Deste modo, classifico esta narrativa com 10/10 valores, sendo esta histórica e mitológica.

Personagens — realistas e muito bem retratadas para a época

Deixando agora de lado a narrativa, iremos passar para as personagens presentes no novo Assassin’s Creed Valhalla. Neste caso, não iremos falar de nenhuma personagem relevante para a narrativa, de maneira a não dar quaisquer spoilers, mas iremos sim focar-nos na análise do comportamento, aspeto e inteligência artificial dos NPCs, as personagens não jogáveis, assim como ver e criticar também a interação entre o jogador, na pele de Eivor, e NPC.

Este novo título está repleto de inúmeros NPCs espalhados por todo o mapa de Assassin’s Creed Valhalla, sendo possível interagir com muitos deles, por inúmeras razões, ou apenas passar por estes e observar o que fazem, assim como aquilo que dizem, para todos ou para Eivor em específico.

Os NPCs do título estão muito bem retratados para a época em que este se passa, estando com as roupas da altura e, reparei que a Ubisoft não poupou nos detalhes de todos. Para além disto, os múltiplos NPCs que vemos estão sempre a realizar todo o tipo de atividades, como patrulhar e lutar, no caso dos soldados, lavar a roupa, cozinhar, comer, conversar ou simplesmente a andar pelo mapa, sem qualquer destino. Em relação à fala, não vi nada fora do invulgar, pelo que há imensos NPCs que falam uns com os outros, alguns bastante altos, especialmente quando Eivor se aproxima, sendo possível ouvir as suas conversas.

Em relação ás interações entre jogadores e NPCs, no caso das conversações entre estes, não notei nada fora do comum. Tal como em outros títulos da franquia, os jogadores terão, em momentos das conversas, várias opções sobre aquilo que querem que Eivor diga ao NPC mas, reparei que, ao contrário do Assassin’s Creed Odyssey, o números de vezes por diálogo em que são dadas opções aos jogadores é menor, sendo que os diálogos são agora mais controlados pela narrativa em si, do que pelo os jogadores.

Em relação a bugs de NPCs, apenas reparei que, em alguns momentos de interação entre jogador e NPC, demora um pouco mais de tempo a passar da gameplay para o diálogo e, para além disso, notei que à diálogos em que, depois de se escolher uma das opções de fala, demora também um pouco de tempo até o NPC falar, apesar de já terem aparecido as legendas do diálogo do mesmo. Outro bug com o qual me deparei foi que, em certos momentos, como batalhas de grande número, à NPCs que ficam imóveis no sítio, sem lutarem, como se estivessem AFK.

Tirando estes pequenos e insignificantes bugs, considero que a Ubisoft Montreal fez um excelente trabalho no que toca ás personagens, sendo que as que são relevantes para a campanha são de veras impressionantes e, em relação aos NPCs e ás interações entre jogador e NPC, está tudo muito bem feito, sendo os NPCs muito realistas. Por consequência, classifico assim as personagens com 9/10 valores, sendo estas realistas e muito bem retratadas para a época.

Jogabilidade — a clássica que todos adoram, agora mais moderna

Vamos agora passar para a avaliação da jogabilidade do novo Assassin’s Creed Valhalla. Iremos ver todos os detalhes desta nova jogabilidade, avaliando se o novo sistema de parkour e ainda mais novas adições são de facto impressionantes e, iremos também fazer algumas comparações com o título anterior da franquia Assassin’s Creed, o Assassin’s Creed Odyssey. Em relação ao combate, iremos falar à parte da jogabilidade porque, há muita coisa para falar sobre o mesmo e achei melhor separar estes dois aspetos de avaliação.

Neste novo título da franquia temos muito presente a já conhecida, clássica e muito adorada e aclamada jogabilidade da franquia Assassin’s Creed mas, esta recebeu agora muitas novas animações, movimentos e ainda muitas mais novidades que fazem desta já clássica jogabilidade ainda melhor e, que conferem ao novo título um ar mais moderno e atualizado.

Falando da jogabilidade no geral, esta não mudou muito, sendo que todas as animações e movimentos de caminhar, correr e fazer parkour continuam praticamente os mesmos, tendo apenas fica mais precisos e fluidos, de maneira a dar um aspetos mais modernizado à gameplay do novo Assassin’s Creed Valhalla.

Em relação ao modo Stealth ou modo de camuflagem, como preferirem prenunciar, houve uma melhoria significativa, comparativamente com o Assassin’s Creed Odyssey. No novo título, os jogadores têm a capacidade de equipar uma grande capa com capuz que cobre todas as armas de Eivor, fazendo passá-lo despercebido em qualquer lado. Para além disto, os jogadores podem também esconder-se nas ervas altas, de maneira a passar por qualquer lado indetetável. A utilização desta nova capa ou manto é como se estivéssemos a jogar de novo aqueles antigos jogos Assassin’s Creed, os quais sentimos muito a falta.

Em relação a andar a cavalo, também não houve nenhuma mudança em especial, comparativamente com o Assassin’s Creed Odyssey. Posso dizer apenas que toda a mecânica de andar a cavalo está agora mais precisa e fluída e, também senti que o cavalo no novo Assassin’s Creed Valhalla corre mais rápido do que o do Assassin’s Creed Odyssey e, que este pode correr dentro de vilas, aldeias ou cidades, coisa que não podia fazer no título anterior.

Já que estamos a falar de animais, não nos podemos esquecer do Sýnin, o corvo de Eivor que o irá acompanhar durante toda a sua jornada. Comparativamente à águia do Assassin’s Creed Odyssey houve algumas mudanças significativas. A primeira é que agora o corvo de Assassin’s Creed Valhalla já não marca ou identifica objetos e inimigos em geral, estando estes fora ou dentro de edifícios. A segunda mudança é que, quando o jogador tem de encontrar algo mas não sabe a sua localização, a visão do Sýnin irá marcar uma área a azul não muito grande onde aquilo que os jogadores procuram está. Todas estas novas mudanças tornam o nosso companheiro pássaro muito mais realista mas, ao mesmo tempo, este perde um pouco o uso que tinha.

Como o companheiro animal de Eivor já não marca mais inimigos e objetos, os jogadores têm agora de usar uma funcionalidade do Assassin’s Creed Origins, o Animus Pulse, que faz um grande retorno no novo Assassin’s Creed Vahalla. Ao premir o R3, os jogadores conseguiram usar a habilidade e identificar inimigos e objetos, como baús, por exemplo.

Falando em exploração, tenho a dizer que, em relação ao barco, adorei todo o novo sistema de mecânicas deste, tenho gostado muito de o usar em inúmeras ocasiões, tanto para explorar, fazer raids ou para certas missões da campanha que não vou mencionar para não dar spoilers.

Em relação a bugs, deparei-me apenas com uma pequena dificuldade de conseguir trepar certas paredes ou superfícies escaláveis com o Eivor, o que resultava no movimento de este estar sempre a andar da esquerda para a direita e vice versa. Também me deparei em algumas ocasiões com uma certa dificuldade do barco em atracar num porto ou para iniciar uma raid.

Apesar destes pequenos bugs, toda a nova jogabilidade do novo Assassin’s Creed Valhalla é bastante impressionante, magnífica e muito realista, a comparar com o Assassin’s Creed Odyssey, tendo muito presente a já conhecida e clássica jogabilidade da franquia, agora com umas novas animações, movimentos, melhorias e ainda mais fluidez nos movimentos que a tornam ainda melhor. Desta forma, atribuo 9/10 valores a este parâmetro, sendo esta jogabilidade a clássica que todos adoram, agora mais moderna.

Combate — muito realista e cheio de ação

Continuando a falar maioritariamente da jogabilidade, vamos agora ver mais especificamente todo o novo sistema de combate do Assassin’s Creed Valhalla, que inclui as suas novas habilidades e skills, o novo inventário, as novas armas e os novos equipamentos, assim como as suas mecânicas e, vamos ainda ver o realismo do combate deste novo Assassin’s Creed.

Para começar, quero começar pelo retorno da icónica e adorada Hidden Blade que sei que todos sentiram imensa falta. Como já se viu em trailers e gameplays publicadas pela Ubisoft, esta é dourada e, a razão pela qual ela está na parte superior do braço de Eivor e não na parte inferior, como custo-ma ser, é pelo facto de ele a usar ao contrário, nada mais.

A nova Hidden Blade é usada para assassinar inimigos mais stealth do que quando estamos em combate. A comparar com o Assassin’s Creed Odyssey, não precisamos de stamina para assassinar qualquer inimigo, podendo usar a lâmina a qualquer momento. A maior parte dos inimigos têm a possibilidade de serem assassinados com um único golpe, como na maior parte da franquia, de vários pontos do local onde o jogador e este se encontram mas, em relação a inimigos de maior porte ou inimigos elite, ao usar a Hidden Blade, os jogadores apenas conseguem tirar alguma da vida total destes dois tipos de inimigos.

Outra grande novidade do novo sistema de combate é, como já deu para perceber acima, o fim dos níveis, tanto em equipamentos e armas como em inimigos. Agora que nenhum inimigo apresenta um nível, todo o combate do novo Assassin’s Creed Valhalla é muito mais realista, sendo muito mais fácil não só progredir na narrativa como matar qualquer inimigo que nos esteja a aborrecer, seja em modo stealth como no combate corpo a corpo. O único nível que existe agora é o Power do Eivor e, consoante este, os jogadores terão de ter cuidado com as regiões onde vão pois, algumas serão ainda um pouco avançadas para Eivor sobreviver.

Em relação ás armas e aos equipamentos, estes deixaram de ter todas aquelas raridades que tinham no Assassin’s Creed Odyssey. Agora, estas têm apenas três tipos de raridade, sendo que quanto maior for o tipo, melhor é a armas ou o equipamento, mais espaço para runas, sim agora também existem runas para aumentar certos atributos, tem e, de upgrade para upgrade que têm de ser feito através de três tipos de materiais diferentes, a aparência da arma ou do equipamento muda. Para além disto, como já não existem níveis ou inúmeras raridades, os jogadores podem sempre usar a mesma armadura e as mesmas armas, sem terem de estar a tocar para outras.

O Assassin’s Creed Valhalla tem também um novo inventário muito mais organizado e simples do que o título anterior, que permite aos jogadores organizar muito mais facilmente tudo o que recolhem do mundo exterior, assim como verem aquilo que lhes falta para fazerem algo. Pessoalmente, posso dizer que adorei este novo estilo de inventário, a comparar com o do Assassin’s Creed Odyssey.

Outra coisa que ainda está presente no novo Assassin’s Creed Valhalla são as habilidades e as skills que, estão agora diferentes. Há medida que os jogadores forem avançado na narrativa ou somente a explorarem o mundo e a matarem quem lhes aparece à frente, estes ganharam pontos de skills para melhorarem Eivor numa nova árvore de skills que apresenta três ramos.

As habilidades vão sendo desbloqueadas ao longo da árvore e, para estas, os jogadores terão de gastar stamina para as usar. Apesar disto, senti, em comparação com o Assassin’s Creed Odyssey, um maior realismo nas skills e na forma como as habilidades podem e são usadas. Deste modo, considero que a Ubisoft melhorou em grande pouco toda esta parte as skills e habilidades, deixando-as muito melhores.

Todo o combate entre jogadores e NPCs é muito mais realista, vivo e brutal neste novo Assassin’s Creed Vahalla e, os novos finishers que Eivor pode executar nos inimigos são ainda melhores. Apesar disto, existem alguns pequenos bugs, como o Eivor fazer alguns finishers no ar, enquanto o inimigo está a dois metros de distância e, para além disto, quando matamos inimigos, há alguns que parem não ter ossos quando morreram, o que faz do combate um bocadinho não realista.

Em suma, fiquei muito contente com todo este novo sistema de combate introduzido pela Ubisoft no novo Assassin’s Creed Valhalla, especialmente devido ao retorno da Hidden Blade a ao facto de os níveis e raridades do Assassin’s Creed Odyssey terem desaparecido, o que faz com que o jogo tenha toda uma nova dinâmica muito melhor. Por isso, decidi atribuir 9.5/10 ao combate do novo Assassin’s Creed Valhalla, sendo este muito realista e cheio de ação.

Ambientação — verdadeiramente impressionante

Outro aspeto bastante importante em qualquer jogo mas, em especial, nos jogos da franquia Assassin’s Creed é a ambientação, pois esta é sempre um ponto muito forte dos mesmos e o novo Assassin’s Creed Valhalla não foge à regra. Como já referi anteriormente, este novo título irá passar-se tanto nas ilhas do Atlântico Norte como em Inglaterra e, digo já que o mapa de ambas não é nada pequeno, pelo que a ambientação tem de ser formidável, como sempre.

Falando primeiro acerca da região das ilhas do Atlântico Norte, todas estas, assim como parte da Noruega, estão muito bem retratadas para a época em que o Assassin’s Creed Valhalla. As montanhas, a neve, as vilas vikings e até mesmo muitos outros locais, como fortalezas, estão muito bem retratados e recriados, respeitando a arquitetura da época. As animações da neve a cair, de tempestades nevosas, da maneira como a neve fica em edifícios ou no chão e a forma como Eivor reage a esta e também ás próprias águas geladas é simplesmente impressionante e formidável num jogo deste calibre, dando uma maior reputação ao mesmo.

Em relação a Inglaterra, apesar do mapa ser maior, esta também não foge à regra das ilhas do Atlântico Norte e da Noruega. Tal como estas, toda a ambientação daquilo que era a Inglaterra na época histórica em que o Assassin’s Creed Valhalla se passa é simplesmente impressionante, o que revela que a Ubisoft não poupou no trabalho para fazer deste novo Assassin’s Creed Valhalla um dos melhores da franquia.

Todas as alterações climáticas, mudanças de estação, vilas viking, castelos ingleses, fortalezas inglesas, ruínas e vilas tradicionais do povo inglês da altura estão também muito bem feitas, recriadas e representadas neste que é de facto um dos jogos da Assassin’s Creed com a ambientação e os cenários mais lindos e maravilhosos que já vi até hoje.

Um outro aspeto da ambientação muito bem feito pela Ubisoft foi o comportamento de elementos naturais como o fogo, a neve e a água, que fazem parecer este novo Assassin’s Creed Valhalla muito, mas mesmo muito, realista neste aspeto. Todo o conjunto de mecânicas que fazem com que estes elementos sejam como são é de facto bastante impressionante, o que irá fazer muitos ficar algum tempo a apreciar as bonitas paisagens do título.

É uma satisfatória sensação ficar a ver todo o comportamento do clima, dos elementos naturais e dos NPCs nos vários locais já referidos inúmeras vezes, o que só faz com que esta ambientação criada pela Ubisoft seja uma das melhores no mundo dos videojogos atualmente.

Para concluir, tenho apenas a dizer que a Ubisoft, mais uma vez, impressionou-me bastante com toda a ambientação que oferece no novo Assassin’s Creed Valhalla, tenho ainda a dizer que é uma das mais realistas e bonitas que já vi num videojogo. Deste modo, atribuo à mesma 10/10 valores, por ser verdadeiramente impressionante.

Qualidade gráfica — o que se pretendia para o final da geração

Antes de passarmos para o veredito, falta ainda falar acerca da qualidade gráfica do novo Assassin’s Creed Valhalla. Até agora, sejam outros jogos da franquia que joguei ou outros que simplesmente não tive oportunidade para isso, não vi nenhuma má qualidade gráfica neste título. Ás vezes vemos alguns elementos por renderizar mas uma péssima qualidade gráfica, isso, eu nunca vi num jogo da franquia Assassin’s Creed.

Em relação a este novo Assassin’s Creed Valhalla, tenho a dizer que, para a PlayStation 4 Standard, onde o jogo foi jogado, a qualidade gráfica foi exatamente aquilo que já estava à espera. Falando assim, até parece que estou a criticar a qualidade gráfica mas, apesar disto, tenho a dizer que esta está simplesmente incrível e é uma das melhores que já vi num jogo para a PlayStation 4, sendo este jogado na PalayStation 4 Standard.

Juntamente com a magnífica e impressionante ambientação que já vimos mais acima, a qualidade gráfica fica ainda mais bonita e extraordinária. Todos os cenários e elementos dos mesmo não apresentaram quaisquer faltas de renderização durante a minha gameplay, tenha esta tido muitos ou poucos elementos no meu campo de visão, o que também revela que o novo Assassin’s Creed Valhalla está muito bem otimizado para a PlayStation 4.

Relativamente à qualidade gráfica nas cutscenes do título, posso dizer que a qualidade gráfica manteve-se exatamente igual à já referida nos parágrafos acima. Apesar disto, tenho apenas a dizer que, em algumas das cutscenes, houve um elemento que não apareceu renderizado no primeiro segundo da mesma, algo um pouco esperado para um jogo destes na PlayStation 4 Standard. Apesar de ter reparado nisto, não vi muitos elementos por renderizar como estava à espera e, isso é algo bastante positivo para o novo Assassin’s Creed Valhalla.

Tenho apenas a acrescentar a isto que haviam certos elementos como a terra e a neve no chão que, em alguns momentos, pareciam-me estar desfocados ou um pouco pixazilados, algo já esperado para a versão da PlayStation 4 mas, mesmo assim, um bocadinho dececionante para um título deste calibre.

Para concluir, gostaria apenas de acrescentar que, apesar dos dois pequenos problemas que notei na versão PlayStation 4 do título, de um modo geral gostei bastante da qualidade gráfica do novo Assassin’s Creed Valhalla e, juntamente com a nova ambientação do mesmo, esta ficou ainda melhor, atribuindo-lhe por isso 8.7/10 valores, sendo esta por isso o que se pretendia para o final da geração.

Veredito — um título digno da franquia Assassin’s Creed

Desde miúdo que sou um grande fã dos jogos da nossa adorada franquia de Assassin’s Creed, provavelmente por ter jogado muitos deles na PlayStation 3, na PlayStation 4 e também no computador, e, posso dizer-vos que depois de dois anos à espera de um novo Assassin’s Creed, o Assassin’s Creed Valhalla não me desiludiu nem dececionou nem um bocadinho.

Este jogo fez-me reviver a nostalgia de jogar antigos títulos desta maravilhosa franquia e, adorei cada momento deste maravilhoso, bonito, brutal e épico jogo, desde a excelente narrativa ás incríveis personagens, desde a clássica jogabilidade, agora mais melhorada, até ao mais pequeno detalhe dos maravilhosos cenários que nos acompanham durante toda a aventura.

Antes de dar a minha pontuação final, quero agradecer à Ubisoft Spain pela oportunidade de puder jogar este jogo e, ao mesmo tempo, gostaria de dar os meus parabéns ás Ubisoft Montreal e Ubisoft por este que foi um dos melhores jogos da excelente e maravilhosa franquia Assassin’s Creed que já joguei até hoje.

Alguns podem dizer que exagerei nas várias pontuações que atribuí a cada tópico desta análise mas, todas elas foram dadas com base na minha experiência de jogo e com base na minha grande adoração pelos jogos Assassin’s Creed e, apesar disto, tentei analisar este jogo como sendo um fã e, ao mesmo tempo, alguém que não conhece esta que é uma das maiores e melhores franquias de todos os tempos.

 

Para terminar, decidi então atribuir 9.4/10 valores a este magnífico jogo que, após dois anos à espera deste, não me desiludiu um único bocadinho e, para quem ainda não o reservou, digo já que não se vão arrepender de o comprar, porque é de facto um dos melhores jogos da franquia Assassin’s Creed de todos os tempos e, o novo Assassin’s Creed Valhalla é de facto um título digno da franquia Assassin’s Creed.

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