Amazon e Google podem estar monitorizando cada passo por mais íntimo que seja através de seus aparelhos Smart Home. De acordo com a Bloomberg ambas as companhias estão fazendo melhorias na sua capacidade de coletar dados a partir de aparelhos conectados aos respectivos alto-falantes inteligentes – Amazon Echo/Alexa and Google Home/Assistant.
Juntamente com a conveniência que está atrelada aos aparelhos Smarts, como por exemplo, trancar portas, desligar/ligar as luzes e assim por diante, percebe-se também a quantidade de informação que essas companhias têm em mãos.
No passado, se o usuário fizesse um pedido à Alexa para ligar algum aparelho, primeiro a Alexa transmitiria um código para verificar se o aparelho está ligado ou desligado e então recebendo o sinal que está desligado, mandaria um outro sinal para ligá-lo.
Entretanto, atualmente as companhias mencionadas estão pedindo para as empresas que produzem aparelhos compatíveis ao Smart Home para providenciar um método contínuo de sinal, ou seja, a qualquer momento os aparelhos das companhias citadas estariam cientes se o dispositivo foi utilizado diretamente pelo usuário ou pelos aparelhos Smart.
Algumas outras grandes companhias como a Logitech Harmony e a SmartThings são hubs para aparelhos smart, isso poderia dar uma enorme quantidade de informação às duas companhias gigantes. Os aparelhos inteligentes vão dizer o que você assiste, a que horas vai para a cama, a que horas vai para o trabalho.
Toda essa informação combinada pode dar uma ideia muito próxima de como é a sua vida, ainda mais quando vinculado ao seu telemóvel, não será apenas limitado à sua casa. Algumas companhias estão tentando negar esta proposta das companhias, mas tudo isto não parece limitar a quantidade de informação adquirida e deduzida pelas gigantes. Amazon e Google negaram a proposta da Logitech, propunha compartilhar que a televisão estava ligada sem entrar em detalhes, aparentemente as companhias querem todo detalhe possível.
Amazon deixou claro para a Bloomberg que não vende informação dos clientes, mas esse não é o ponto.
Fonte: The Inquirer