Alta Procura faz Apple aumentar a produção do iPhone 11

No mês passado, a Apple oficializou três smartphones: o iPhone 11, 11 Pro e 11 Pro Max. Curiosamente, essa é a primeira vez que a empresa reduziu o preço inicial de um novo modelo, dado que o iPhone 11 custa US$ 699, valor consideravelmente menor que os US$ 749 do iPhone XR, mesmo entregando câmeras duplas e o melhor chipset da marca.

Aparentemente, essa estratégia vem dando certo, pois um relatório aponta que a demanda pelo aparelho mais “barato” tem superado as expectativas da Apple. Isso fez com que a gigante de Cupertino pedisse aos seus fornecedores que aumentassem a produção do iPhone 11 em 10%, algo em torno de 8 milhões de unidades, número equivalente às remessas anuais da linha Google Pixel em 2019.

Após o relatório ser publicado na internet, o preço das ações dos fornecedores da Apple cresceu no Japão. A Minebea Mitsumi e a Japan Display fecharam em alta de 3% e 2%, respectivamente. Murata Manufacturing e Alps Alpine também saíram ganhando.

De qualquer forma, os fornecedores ainda estão cautelosos, afinal, eles não sabem por quanto tempo a alta demanda será mantida, dado que uma tarifa do governo chinês pode prejudicar às vendas do iPhone a partir de 15 de dezembro. Após essa data, a Apple terá que pagar um valor de 10% sobre produtos importados da China.

Outros relatórios sugerem que a empresa deve negociar um acordo ou transferir a produção de seus smartphones para outro país, o que é algo extremamente difícil de fazer.

Até o momento, a Apple não emitiu nenhuma declaração sobre o assunto, mas se ela decidir aumentar os preços devido a tarifa, as vendas podem cair significativamente. Portanto, a cautela dos fornecedores faz todo sentido.

Segundo Yasuo Nakane, analista da Mizuho Securities, os novos iPhones devem vender 194 milhões de unidades em 2019. Em 2018 a produção foi de 208,8 milhões.

Fonte: GizMoChina

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui