A Aicep Portugal Global divulgou dois estudos sobre a análise de tendências de mercado para as empresas TIC, com o objetivo de as ajudar a identificar, explorar e adaptar tendências que estão a transformar os mercados. Estes trabalhos incluem desde a definição de conceitos a casos reais de empresas, à identificação de impactos na Gestão e Marketing das empresas, até a sugestões práticas de aplicação da tendência ao negócio, aos produtos, serviços e marcas.
O objetivo, segundo nota enviada à imprensa, é que as empresas questionem se estas tendências tecnológicas podem ou não ter implicações no seu funcionamento e nos resultados que pretendem obter junto dos clientes.
Assim, o estudo “A Experiência Total nas Empresas de TIC“ permite ajudar a atrair maiores oportunidades para clientes e funcionários por forma a interligarem-se em diversas plataformas, com diferentes formas de usarem essa tecnologia para melhorarem as suas interações.
O trabalho destaca que, para que uma empresa na área das Tecnologias de Informação e Comunicação implemente uma estratégia de Experiência Total devem ser seguidos alguns passos fundamentais, como ter uma equipa integrada de Experiência Total, journey maps de experiência do funcionário desenvolver um business case que revele o retorno de investimento para a organização, identificando possíveis cenários, alinhar e validar os investimentos para aplicação da experiência do funcionário com as metas e resultados de negócios da experiência do cliente.
Já o estudo “Inteligência Artificial nas Empresas de TIC“, destaca que as empresas portuguesas de TIC podem utilizar a IA em atividades de internacionalização, de forma direta, exportando soluções de IA e/ou serviços de consultoria nesta área, mas também o podem fazer integrando estas soluções em empresas industriais portuguesas de setores tradicionais como máquinas de ferramentas, têxtil ou calçado, ajudando assim à exportação de forma indireta.
Embora a IA possa ser encarada como uma possível (e nada agradável) substituta do trabalho humano tarefas que supostamente seriam desenvolvidas por um ser humano, na verdade o pensamento e raciocínio humano têm desempenhos que não são substituíveis.
A Aicep – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal – acredita e pretende reforçar nestes estudos que “a IA e o ser humano complementam-se, uma vez que a IA, devido ao avanço tecnológico exponencial, tem capacidade para processar enormes quantidades de informação quantitativa numa janela temporal consideravelmente mais pequena, enquanto os humanos são muito mais intuitivos e conseguem tomar melhores decisões num ambiente de incerteza”.