O General Ludwig Leinhos, chefe da novo espaço de comando para de Informação e cyber-tecnologia, afirmou durante a Conferência de Segurança de Munique que, por agora, a Alemanha “não tem qualquer intenção de procurar… sistemas autónomos” de guerra.
O militar alemão afirmou que uma discussão politica e legal mais alargada é necessária sobre este assunto antes que este tipo de tecnologia, que cada vez mais tem estado na ribalta, comece a ser utilizada pela Alemanha. O General afirmou no entanto que a Alemanha precisa de estar preparada para se defender contra estas armas tecnológicas.
Angers Fogh Rasmussem, antigo primeiro ministro dinamarquês e antigo secretário geral da NATO, disse ao painel que acredita fortemente na prevenção da produção e uso de ‘robots de guerra’, antecipando que as mesmas apenas criarão mais instabilidade geopolítica.
“O uso de inteligência artificial e robots no contexto de guerra vai aumentar drasticamente a velocidade dos combates…”, disse Rasmussem. “Em breve, poderemos ver tecnologia que permita ter enxames de robots a atacar um país… Os robots podem ser facilmente colocados no campo, não se cansam, não se aborrecem…”
Por estes motivos, Rasmussem considerou que a Nato tem sido lenta a responder a estes novos e cada vez mais céleres desafios.
Por agora, a Alemanha responde aos ‘robots de guerra’ com um categórico ‘não’. Mas muitos analistas consideram que a utilização alargada destes novos dispositivos tecnológicos no contexto de guerra será eventualmente inevitável.
Imagem (meramente ilustrativa): Wallup