A Adobe Inc. acaba de anunciar a sua mais recente aposta: a introdução de novas funcionalidades de inteligência artificial (IA) no seu software de edição de vídeo, utilizado pelas indústrias cinematográficas e televisivas.
Estas novas ferramentas de IA irão permitir mudanças no ambiente sonoro e de luz, a geração de música de fundo, a criação de storyboards, e ainda a alteração de planos em função da sua adaptação a diferentes países. Este feito só foi possível graças ao sistema Adobe Firefly, que foi desenvolvido no mês passado.
O principal objetivo deste sistema é tornar os processos de edição de vídeo mais rápidos e acessíveis. Assim, a IA permite que o tempo e o dinheiro utilizado em tarefas complexas e que muitas vezes são feitas manualmente fiquem reduzidos em 50%.
Adicionalmente, o sistema é inteligente o suficiente para verificar as conformidades legais de determinadas cenas, tornando-as assim seguras para uso comercial.
“Com um único botão, podemos gerar 1.000 versões do mesmo vídeo que são localizadas”, disse Ivo Manolov, vice-presidente de ofertas corporativas de áudio e vídeo digital da Adobe, em entrevista à Reuters.
O momento de teste do software já se encontra em curso, estando a previsão de lançamento ainda para este ano. As perspetivas são animadoras já que, com a introdução destas novas funcionalidades, a Adobe acredita que irá tomar uma posição ainda mais forte no mercado de edição de vídeo.
As empresas que possuem projetos de visualização em grande escala, necessitando, portanto, de ferramentas que facilitem e otimizem este processo, devem ficar atentas ao lançamento deste produto. O uso da IA no mundo dos negócios é cada vez mais comum, representando um salto qualitativo para o mercado.
Portanto, com os novos recursos que a Adobe Inc. irá oferecer no seu software de edição de vídeo, o mundo do cinema e da televisão terá em mãos ferramentas inovadoras e altamente eficazes. A IA irá revolucionar processos, tornando-os mais rápidos, eficientes e rentáveis, potenciando ainda mais o crescimento do setor.
Fonte: Reuters
