Sonda Lucy da NASA e a Surpresa Cósmica: Um Sistema Binário de Asteroides

O universo é um lugar de surpresas infindáveis, e a exploração espacial tem proporcionado algumas descobertas notáveis. Recentemente, a sonda Lucy da NASA, na sua missão de explorar o cosmos, proporcionou uma surpresa inesperada. A sonda, que se acreditava estar a sobrevoar o seu primeiro asteroide, acabou por descobrir que não se tratava de um, mas sim de dois asteroides.

No dia 1 de Novembro, a sonda Lucy sobrevoou o pequeno asteroide Dinkinesh, o seu primeiro alvo. Este exercício foi principalmente uma prova da sua capacidade para rastrear autonomamente um objeto enquanto voa a uma velocidade de 16.000 quilómetros por hora. As imagens capturadas em apenas 13 segundos revelaram uma surpresa: Dinkinesh não era um asteroide solitário, mas sim um sistema binário de asteroides.

Dinkinesh, que pertence ao cinturão principal de asteroides, tem uma pequena lua. As imagens capturadas pela Lucy a 430 km do asteroide confirmam isso. O corpo maior do sistema binário mede aproximadamente 790 metros no seu lado mais largo, enquanto o asteroide mais pequeno mede cerca de 220 metros.

A sonda Lucy foi lançada em Outubro de 2021 com a intenção de visitar sete asteroides. No entanto, a lista de alvos foi ampliada para incluir dois asteroides troyanos de Júpiter, e agora, com a adição de Dinkinesh e o seu satélite desconhecido, o total de alvos é de 11.

A sonda Lucy não se aproximará de Júpiter, mas capturará fotos de alta resolução dos asteroides. Espera-se que seja capaz de discernir crateras do tamanho de um elefante, mesmo a distâncias esperadas de mil quilómetros. Além disso, a Lucy é a missão mais distante que usa painéis solares, embora estes tenham apresentado alguns problemas após o lançamento.

A descoberta de um sistema binário de asteroides pela sonda Lucy da NASA é mais um marco na exploração espacial. Esta descoberta não só amplia o nosso conhecimento sobre o universo, mas também destaca a importância da tecnologia na exploração espacial. A capacidade da Lucy de rastrear autonomamente um objeto em movimento a uma velocidade tão elevada é um feito notável. No entanto, a missão também ressalta os desafios que enfrentamos na exploração espacial, como os problemas com os painéis solares.

Fonte: nasa

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