A Rússia é acusada de estar envolvida a (mais um) ataque cibernético contra a Ucrânia e a Polónia

Houve (mais um) ciberataque na Europa de leste com implicações geopolíticas. Três empresas, de transportes e energia, na Ucrânia e Polónia foram atacadas com malware sofisticado. Esperam-se novos e destrutivos ciberataques nos próximos tempos, segundo adianta a Reuters.

Um relatório de investigadores na ESET, uma firma de segurança baseada na Eslováquia, afirma que este último ataque foi levado a cabo por um grupo que a inteligência britânica liga ao exército russo.

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Mais um relatório que levanta suspeitas em relação às agências russas

As agências de espionagem e inteligência russas tem sido colocadas nos holofotes do ocidente nos últimos dois anos. Em causa está aquilo a que o governo inglês chamou uma “campanha sem escrúpulos” de ataques cibernéticos levados a cabo pelos russos.

Moscovo tem sempre negado o envolvimento em qualquer ciberataque.

Um desenvolvimento no malware utilizado

Os investigadores na ESET afirmam que este grupo de hackers já tinha sido responsável por diversos ataques ao sector energético da Ucrânia. Até agora, teriam utilizado um software malicioso chamado BlackEnergy. Porém, agora, já terão desenvolvido uma nova versão do malware chamado GreyEnergy.

Recorde-se que diversos ciberataques ao sector energético Ucraniano levaram mesmo a falhas energéticas durante 2015. Kiev acusa Moscovo de ter orquestrado esses ataques. Tanto os Estados Unidos da América quanto o Reino Unido concordam com estas afirmações.

“Ainda estão activos”

“O que é importante sublinhar é que eles ainda estão activos,” referiu o investigador Robert Lipovsky. “Isto mostra que este perigoso e persistente ‘agente de ameaças’ ainda está activo.”

A Rússia já reagiu oficialmente às acusações

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que não existe nenhuma evidência nas alegações contra a Rússia e que o país não utiliza ataques cibernéticos contra outras nações. “Essas são apenas mais acusações. Nós estamos cansados de as negar, porque ninguém está a ouvir,” afirmou Peskov.

Fonte: Reuters

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