A revolução dos instrumentos no Tesla Model 3

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A Tesla lançou esta semana o seu carro elétrico para as massas, o Model 3. No interior a revolução não podia ser maior com a austeridade do minimalismo do design a ser encabeçada por um grande ecrã que mais parece um iMac colocado no centro da consola central.

Este grande ecrã, com mais de 15 polegadas, é responsável por mostrar todas as informações do automóvel, já que atrás do volante foi eliminado o tradicional painel de instrumentos. Ou seja, durante a apresentação a plateia ficou absorta com o ecrã, que deve ser o de maiores dimensões na indústria do automóvel.

Além de informações sobre o estado do automóvel e da respetiva motorização e estado de carga da bateria o enorme ecrã dará funcionará também como sistema de navegação, comunicação e entretenimento.

LG será fornecedora exclusiva do Tesla Model 3

Tesla Model 3 2Com produção agendada para a estreia da nova fábrica da Tesla o Model 3 marcará também a estreia da LG como fornecedora exclusiva deste grande ecrã de instrumentos.

Segundo avança a agência informativa Reuters, a TPK Holdings, fornecedora dos ecrãs para os Tesla Model S e X, terá sido arredada do contrato de fornecimento do novo Model 3.

Corrida com o Chevrolet Bolt/Opel e-Ampera ainda não foi ganha

Apesar de Elon Musk ser visto pelos especialistas da indústria do automóvel como o próximo Henry Ford, a Tesla ainda tem muito para provar no mercado.

Os tradicionais fabricantes de automóveis estão em plena fase de mutação com as suas gavetas carregadas de avanços tecnológicos para colocar nos automóveis.

O gigante americano General Motors foi o primeiro a definir as regras nesta corrida: um carro totalmente elétrico com autonomia superior a 300 km e preço inferior a 35.000 dólares. A empresa liderada por Mary Barra mostrou já a versão praticamente definitiva do Chevrolet Bolt que na Europa será vendido como Opel e-Ampera, enquanto que o carro que a Tesla mostrou só terá versão pronta para produção dentro de um ano e meio.

Aqui a vantagem da Tesla é apenas assegurada por três fatores: o marketing, o valor de marca atual e também o fator novidade. O gigante americano não foi derrotado, mas caiu no desinteresse da geração ‘Millenial’ por estar a mostrar um produto que se vem adicionar a uma gama de modelos de automóveis tradicionais e não a um leque de modelos futuristas como acontece com a Tesla.

Fonte: Reuters

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