A Microsoft permitirá que os seus trabalhadores trabalhem permanentemente a partir de casa

O gigante tecnológico Microsoft acaba de anunciar que vai permitir que mais de 150.000 trabalhadores nos seus escritórios nos EUA trabalhem a partir de casa de forma permanente. Desde o início do surto do coronavírus, a Microsoft, como muitas outras empresas em todo o mundo, esvaziou os seus locais de trabalho e enviou os seus empregados para casa. A partir daí, continuaram a trabalhar com segurança, evitando multidões e a propagação do vírus que se produz mais rapidamente em espaços fechados.

Agora, a empresa com sede em Albuquerque, Novo México, deu mais um passo no sentido de implementar o trabalho remoto como uma característica normal e permanente. A Microsoft, tal como os outros gigantes tecnológicos listados no índice Nasdaq dos EUA, resistiu bem à recessão económica global devido ao confinamento causado pelo coronavírus.

Os investidores não ignoraram isto e recorreram a eles para proteger os seus fundos contra as potenciais perdas que poderiam sofrer com os investimentos tradicionais. Talvez muitos investidores viram as empresas de tecnologia como uma forma de evitar sofrer perdas, embora, claro, também assumindo os riscos de falhar com esses investimentos. Por exemplo, alguns investidores podem ter decidido comprar ações da Apple, Microsoft, Facebook ou Alphabet.

Medidas efetivas contra o coronavírus

A decisão anunciada pela Microsoft, que inicialmente poderia beneficiar cerca de 150.000 trabalhadores da multinacional, vem depois de outras empresas na área da tecnologia terem feito o mesmo. O Facebook e o Twitter, por exemplo, já tinham adotado esta medida para combater os efeitos do coronavírus nos seus locais de trabalho. Como se trata de trabalhos informáticos que não requerem a presença física dos trabalhadores num escritório, é possível —e mais seguro— trabalhar a partir de casa.

Para os trabalhadores que desejem regressar aos escritórios, a Microsoft não espera reabrir os seus centros de trabalho nos Estados Unidos antes de Janeiro de 2021. E, dependendo da evolução da pandemia, essa data pode ser adiada uma ou mais vezes. No entanto, a empresa permitirá aos trabalhadores escolherem entre os dois modos —trabalho no local ou à distância— embora se espere que a maioria opte por trabalhar a partir de casa, pelo menos até que a pandemia termine.

A notícia veio acompanhada das declarações dos executivos da Microsoft, que afirmaram que o seu objetivo é criar ambientes de trabalho ideais, seguros e individuais, capazes de fornecer os mesmos resultados que os modos de trabalho tradicionais. Além disso, esta estratégia procura tornar as condições de trabalho mais flexíveis e dar aos empregados mais poder de decisão. Embora seja necessária a aprovação dos gerentes para trabalhar sempre à distância, não será necessária autorização para trabalhar até metade da semana a partir de casa.

A tecnologia tira partido da crise do coronavírus

Esta medida é outro exemplo da importância do trabalho à distância desde o início da pandemia, em Março. Quando os países decretaram o encerramento de cidades e regiões, a estagnação das atividades produtivas e o fim da vida social, muitas empresas tiveram de se adaptar rapidamente à nova realidade. As relações pessoais, laborais e económicas tornaram-se virtuais. É por isso que as empresas de tecnologia como grandes empresas de hardware e software resistiram melhor do que outras.

Por sua vez, os traders de moeda mais arriscados que com uma conta standard ou de outro tipo se aventuraram nos mercados de câmbio – moeda ou Forex – entraram em um ambiente de grande volatilidade e risco. Esse risco é muito maior porque a negociação é feita com alavancagem, ou seja, utilizando mais recursos do que o investidor possui atualmente.

Em qualquer caso, as medidas anunciadas pela Microsoft podem ajudar a acrescentar o preço das suas ações. Isso certamente seria uma grande notícia para os investidores que a escolheram como um ativo seguro nestes tempos de incerteza. Se a implementação do teletrabalho for definitiva e com sucesso, mais empresas irão seguir os mesmos passos que a Microsoft, Facebook e Twitter.

Isso significará que os hábitos de trabalho mudarão em muitos países e, eventualmente, as relações sociais e económicas também serão diferentes dentro de alguns anos. Será esta pandemia uma oportunidade para se tornar trabalhadores mais felizes e mais produtivos? Veremos.

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