A próxima grande produção de ficção científica para a Netflix, “Rebel Moon”, promete ser muito mais do que apenas um par de filmes. Com a primeira parte, “Rebel Moon (Parte um): A Menina do Fogo”, prevista para estrear a 22 de dezembro deste ano, a plataforma de streaming já confirmou que a história se expandirá para além do ecrã de cinema. Além do já anunciado videojogo multijogador.
Em entrevista à Total Film, Snyder confirmou todos estes desenvolvimentos, mostrando-se totalmente dedicado àquela que já é a sua nova franquia. “Sou o guardião do que é possível”, afirmou o cineasta. “Sou o único que sabe para onde a história vai, e tenho tudo planeado a todo o momento”. Depois do lançamento dos dois filmes, serão lançadas as versões do diretor de ambas as fitas, para aqueles que quiserem aprofundar ainda mais num universo que promete ser rico, variado e imaginativo.
Mas o que podemos esperar do cómic, da série animada e do podcast? Por enquanto, os detalhes são escassos, mas sabemos que se situarão 800 anos antes dos eventos retratados nos filmes, expandindo significativamente a metodologia, mitologia e tradições dos povos que habitam o seu mundo. “Para que possas começar a entender a imensidade da mitologia em que temos estado a trabalhar”, explicou o próprio diretor de “Rebel Moon”. “O mundo está muito, muito detalhado e desenvolvido”, acrescentou o co-roteirista Kurt Johnstad, sublinhando que “isto é apenas o começo”.
Em resumo, a expansão do universo de “Rebel Moon” promete ser uma viagem emocionante para os fãs da ficção científica. Com um videojogo multijogador, um comic, um podcast narrativo e uma série animada a caminho, há muito para explorar além dos dois filmes. A dedicação de Zach Snyder a esta nova franquia é evidente e, com a promessa de um universo rico, variado e imaginativo, parece que há muito para esperar.
Na minha opinião, esta é uma estratégia inteligente por parte da Netflix e de Zach Snyder. Ao expandir o universo de “Rebel Moon” para além dos filmes, estão a criar uma experiência mais imersiva para os fãs e a dar-lhes mais formas de se envolverem com a história. Estou ansioso para ver como estes diferentes elementos se complementarão e como irão enriquecer a narrativa global. Se bem executado, este pode ser um exemplo brilhante de como utilizar diferentes meios para contar uma história mais rica e envolvente.
Fonte: IGN